Greve no INSS assusta Aposentados e Pensionistas, Veja mais Sobre

Saiba mais sobre a greve dos servidores do INSS, suas reivindicações e o impacto nas negociações com o governo federal.

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Nesta quarta-feira (14), a situação dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi tema de debate na Câmara dos Deputados. A greve da categoria, iniciada em 16 de julho, completou 29 dias, e os representantes pedem o apoio dos deputados para negociar com o governo federal.

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Os servidores reivindicam um reajuste salarial que inclua a incorporação de gratificação ao vencimento básico, a realização de concurso público e melhorias nas condições de trabalho. O debate foi promovido pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.

Como a Comissão de Legislação Participativa da Câmara está envolvida na greve do INSS?

Na quarta-feira, 14 de agosto de 2024, a Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados debateu a situação dos servidores em greve.

O presidente da comissão, deputado Glauber Braga (Psol-RJ), sugeriu a criação de um documento, em conjunto com os sindicatos, para ser enviado à ministra Esther Dweck, solicitando a abertura imediata de um canal de negociação com o governo federal.

A intenção é formalizar esse pedido em até 24 horas, pressionando por uma solução rápida para o impasse.

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Quais são as críticas dos servidores do INSS à terceirização dos serviços?

A terceirização dos serviços do INSS é uma das principais críticas dos representantes dos servidores. Lídia de Jesus, da Fenasps da Bahia, apontou que o governo tem gasto cerca de R$ 8 bilhões com terceirização, recursos que poderiam ser melhor empregados na valorização da carreira dos servidores, na estruturação das agências e na realização de concursos públicos.

Os servidores acreditam que a terceirização não é uma solução adequada e que esses recursos deveriam ser direcionados para melhorar as condições de trabalho e remuneração da categoria.

Qual é o impacto da greve na saúde dos trabalhadores do INSS?

Cristiano Machado, representante da Fenasps de São Paulo, destacou o impacto da greve na saúde dos servidores, que estão sobrecarregados pelo alto volume de processos acumulados.

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Ele relatou casos de adoecimento devido ao excesso de trabalho e defendeu a necessidade urgente de novas contratações para aliviar essa carga. A falta de funcionários tem levado os servidores a enfrentarem situações de estresse extremo, afetando tanto sua saúde quanto a qualidade dos serviços prestados.

O que esperar das negociações entre o INSS e o governo federal?

O Ministério de Gestão e Inovação apresentou uma proposta de reajuste de 24,8% para a categoria, acumulado entre 2023 e 2026. No entanto, os sindicatos consideram essa oferta insuficiente, reivindicando um reajuste de 33%.

Até que suas demandas sejam atendidas, os servidores do INSS continuarão em greve, e o desfecho dessa situação dependerá do avanço das negociações nos próximos dias. A expectativa é que as conversas entre os sindicatos e o governo evoluam para uma solução que atenda tanto aos servidores quanto às necessidades do INSS e da população.

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