Mensalidade escolar pode subir mais de 12% em 2022

Instituições de ensino devem fazer reajustes devido o valor da inflação

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Crédito: Canva

A mensalidade escolar pode subir mais de 12% em 2022. Muitas escolas deixaram de fazer reajustes de costume devido à pandemia e medo de perder os seus alunos, e agora com o retorno das atividades, algumas instituições de ensino devem acompanhar os valores das mensalidades ao da inflação que o país vem sofrendo.

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De acordo com o G1, foi feito um levantamento pela consultoria, Meira Fernandes especializada em gestão de instituições de ensino, no qual mostra que 90,9% das escolas particulares pretendem aumentar o valor da mensalidade em 2022 e que, na maioria dos colégios, o reajuste será de pelo menos 7%.

“Obviamente, a inflação é um fator determinante. Em 2021, teve escola que bancou a alta nos custos para não perder alunos. E agora a fatura chegou. Não tem mais como as escolas segurarem os preços”, afirma Mabely Meira Fernandes, responsável pelo levantamento.

A pesquisa foi realizada em novembro em 5 estados, ouvindo administradores de escolas que reúnem sob sua gestão um total de 25 mil crianças e adolescentes matriculados. O que é importante lembrar é que não existe uma regra para isso, segundo a lei, cada escola possui a liberdade de alterar o valor da mensalidade uma vez ao ano, de acordo com suas despesas.

Ainda segundo, o G1 o presidente do Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo), Benjamin Ribeiro da Silva, estima que o reajuste no estado deva ficar acima de 10%. “Vai ficar entre 10% e 12%, dependendo da escola”, afirma. “Dificilmente vai vir menos do que isso, porque a inflação já vai passar dos dois dígitos e as escolas também investiram muito em tecnologia para atender as aulas online”.

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Além disso, acrescentou, “Temos orientado as escolas a conversarem com as famílias. A pandemia tanto quanto afetou a escola, afetou também as famílias. A escola que não conseguir dar um desconto pode, por exemplo, aumentar o número de parcelas”.

Esses reajustes variam de escolas para escolas e nada impede que sejam tentadas negociações, visto que muitas famílias ainda se recuperam financeiramente do período de pandemia.

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