Prata nas últimas duas Paralimpíadas, a judoca Lúcia Teixeira encerrou com chave – ou melhor, medalha – a preparação rumo a Paralimpíada de Tóquio (Japão). Neste sábado (19), ela foi campeã do Grand Prix de Warnick (Inglaterra), última competição da modalidade antes dos Jogos, na categoria até 57 quilos.
O evento prossegue neste domingo (20), a partir das 6h (horário de Brasília), com sete brasileiros no tatame: Alana Maldonado (até 70 kg), Rebeca Silva, Meg Emmerich (ambas acima de 70 kg), Harlley Arruda (até 81 kg), Arthur Silva (até 90 kg), Antônio Tenório (até 100 kg) e Wilians Araújo (acima de 100 kg). As lutas são transmitidas pelo canal da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, sigla em inglês) no YouTube.
Número quatro do ranking mundial da categoria na IBSA e já garantida em Tóquio, Lúcia estreou derrotando a italiana Asia Giordano (21ª) por ippon (pontuação máxima). Na final, ela reencontrou a argentina Laura Gonzalez, a quem enfrentou também na decisão dos Jogos Parapan-Americanos de Lima (Peru), em 2019. A luta só foi definida no golden score (tempo extra), com vitória da brasileira.
“A felicidade já não cabe no peito. Vou voltar ao Brasil com um ouro e um bronze [conquistado em maio no Grand Prix de Baku, no Azerbaijão]. Estou vendo que o trabalho vem sendo bem-feito em todos os sentidos. De todos esses meus anos de seleção, nunca me senti tão preparada como agora”, comentou Lúcia, ao site da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
Outros cinco brasileiros competiram em Warnick, mas ficaram fora do pódio. Giulia Pereira (até 48 kg), Karla Cardoso (até 52 kg) e Thiego Marques (até 60 kg) chegaram à disputa da medalha de bronze, mas foram derrotados. Maria Núbea Lins (até 52 kg) e Luan Pimentel (até 73 kg) caíram na estreia. Os resultados deixaram o quinteto sem chances de classificação para Tóquio via ranking mundial, mas ainda podem ir aos Jogos por meio de convite.
(Agência Brasil)