Desde agosto, o ídolo Carlos Tévez decidiu se aventurar como técnico do Independiente, da Argentina. Com novos métodos, ele ficou bastante surpreso com as dificuldades encontradas pelos jogadores para entender os exercícios. Em entrevista à emissora “El Nueve”, o argentino detonou o nível de inteligência dos atletas e prometeu ajudar de alguma forma.
“Para que se tenha uma ideia, eu faço um exercício no campo de velocidade. E trago o tema da neurociência para que os jogadores possam acionar a velocidade. Faço o exercício físico no campo e chego com uma prancheta e peço para solucionarem o problema, 2 + 2. Três rapazes que temos na equipe, não vou citar nomes, me disseram que não sabiam nem somar, nem subtrair“, disse Tévez.
“Isso jogando na primeira divisão. Aí está a pobreza. É horrível a diferença que temos, culpados somos todos por essa situação, não apenas um, ou dois, ou três, somos todos. Podemos ajudar com comida, com a fundação, com muitas coisas, mas o estudo é importante“, continuou o ídolo argentino.
“O estudo é para que ele saiba se defender, que saiba o que está falando. Se você não compreende o que está assinando em um contrato, é extremamente difícil proteger sua família no futuro“, explicou Tévez. Vice-líder do Grupo A da Copa da Liga Profissional, o Independiente vive bom momento dentro de campo sob o comando do ex-atacante argentino.