
A conversa sobre o clima e a preservação avançou durante a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Olaf Scholz, chanceler alemão. Ainda antes do encontro, a maior economia da União Europeia ao lado da França, a Alemanha anunciou nesta segunda-feira (30) a liberação de 200 milhões de euros (cerca de R$ 1 bi) para ações ambientais no Brasil.
Em coletiva de imprensa, os chefes de estado, especialmente Scholz, falaram sobre o tema caro a ambos os países. O alemão ressaltou a preocupação em cessar o desmatamento ilegal na Amazônia e o inventivo à produção de energia limpa. Segundo o chanceler, o Brasil tem papel fundamental na manutenção do clima, especialmente no que diz respeito ao alcance das metas do Acordo de Paris e convidou Lula para fazer parte da luta contra a mudança climática.
Quando questionado sobre o que espera após a liberação do fundo, Scholz declarou que não cabe a ele dizer ao Brasil como agir em relação às medidas de preservação. “Queremos ser parceiros para realmente atingir estes objetivos do Brasil que estão de acordo com os nossos. Parar a mudança climática por exemplo, contribuir para termos um futuro melhor.”
Ele reafirmou que “temos um grande objetivo em comum” que só pode ser concretizado em conjunto, especialmente no que diz respeito à produção do hidrogênio ver e produtos derivados e a produção de energia limpa. Segundo ele, o futuro da produção energética está no Brasil, tema caro à Alemanha que sofre hoje sem o fornecimento do gás russo.
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