NEGOCIANDO COM OS GRANDÕES

Argentina faz acordo para pagar US$ 2 bilhões em dívidas

Governo terá que quitar dívida até 2028. Instituição planeja permitir que Argentina volte a pedir financiamentos internacionais.

O governo terá que pagar uma taxa de juros de 3,9% ao ano. (Créditos: Tomas Cuesta/Getty Images)

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, informou nesta sexta-feira (28) que fechou acordo com o Clube de Paris, grupo de credores internacionais, para paga as dívidas externas do país. O governo terá que pagar uma taxa de juros de 3,9% ao ano para a instituição e terá que quitar a dívida em 6 anos.

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Por outro lado, o clube de credores exigiu que Buenos Aires adotasse reformas para estabilizar seu equilíbrio econômico. Se o acordo der certo, vai permitir que o país volte a pedir financiamento internacional. Atualmente o governo da Argentina está com um empréstimo de US$44 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O objetivo do banco mundial é coloca o país de volta no mercado globais de títulos de dívidas em 2025.

O Clube de Paris é formado por representantes de 22 países membros permanentes. São eles: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Países Baixos, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Noruega, Reino Unido, Rússia, Suécia e Suíça.

Massa anunciou que, com a negociação, poderá unificar todos os programas de crédito do país no CreAr (Crédito Argentino). “Vai unificar todas as políticas de promoção de crédito para os setores produtivos”, declarou o ministro. Serão investidos US$3,20 bilhões no programa, que promoverá o desenvolvimento e o crescimento das pequenas e médias empresas.

O ministro da economia argentino também destacou a importância da Argentina no cenário alimentício global. “Somos um dos países que garantem a segurança alimentar global, somos um dos primeiros países que teve que tolerar o impacto da guerra global em sua economia. E nós somos um dos países que garantem a segurança energética e temos que afirmar tudo isso quando olhamos para o nosso modelo de desenvolvimento“, disse.

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