
As autoridades ucranianas estabeleceram um acordo preliminar com a Rússia para a retirada de mulheres, crianças e idosos de Mariupol, através de um corredor humanitário. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) pela vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.
A cidade de Mariupol está sitiada e, segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, a situação permanece “brutal e inalterada”. A vice-primeira-ministra declarou que “Dada a catastrófica situação humanitária em Mariupol, é aqui que vamos concentrar nossos esforços hoje”, por meio de suas redes sociais.
“Conseguimos combinar antecipadamente um corredor humanitário para mulheres, crianças e idosos. Reunidos em Mariupol hoje, 20 de abril, a partir das 14h, na esquina da Rua Taganrog com a 130ª Divisão Taganrog”, acrescentou Iryna. Então, o comboio se moveria da cidade sitiada para Manhush e depois seguiria pela cidade de Berdyansk. Posteriormente, para o norte, em direção à cidade de Zaporizhzhia, segundo a CNN.
Milhares de civis, incluindo mulheres,crianças e idosos,permanecem em Mariupol sob bombardeio🇷🇺. Muitos se escondem em abrigos antiaéreos ao longo das forças🇺🇦, seus feridos e mortos. As pessoas estão com falta de comida, água e remédios, e precisam de evacuação imediata e segura https://t.co/Z4W36M1tvH
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) April 18, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.