
Os bombardeios em Donetsk ainda continuam acontecendo. Três civis foram mortos e vários outros ficaram feridos, segundo atualizações da administração militar regional, nesta segunda-feira (30). Nesta manhã, os bombardeios também se estenderam no sudoeste da cidade.
O comunicado de Donetsk afirma que as forças russas atacam o norte da região com armas pequenas, tanques, artilharia, morteiros e foguetes. Cerca de 24 edifícios foram danificados, sendo 20 residenciais, uma subestação elétrica e um shopping center, de acordo com informações da CNN.
O chefe da administração militar regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, em entrevista à emissora nacional de televisão disse que a situação é tensa. “O bombardeio ao longo da linha de frente não para. Os pontos mais quentes são Avdiivka, Toretsk e Lyman. Os ataques continuam ativos nessas regiões. Há bombardeios inimigos constantes de Bakhmut, Soledar.”Além disso, Kyrylenko afirmou que as cidades de Bakhmut e Lysychansk ainda está sob controle ucraniano.
Conflito Rússia e Ucrânia
No dia 24 e fevereiro, o governo russo invadiu a Ucrânia e bombardeou regiões do país. Após várias ameaças, Vladimir Putin autorizou os ataques por terra, ar e mar. Um dos motivos desta invasão é a aproximação da Ucrânia com o Ocidente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia entre para OTAN. Além disso, Putin quer aumentar o seu poder de influência na região. A Rússia e a Ucrânia já passaram por outros conflitos. Por mais que hoje, a Ucrânia seja independente, sua relação com a Rússia não é totalmente resolvida.
“A guerra na Ucrânia, além de todas as outras crises globais, ameaça dezenas de milhões de pessoas com insegurança alimentar, desnutrição, fome em massa e fome. Há comida suficiente em nosso mundo para todos, mas devemos agir juntos, urgentemente e com solidariedade.”
The war in Ukraine, on top of all the other global crises, threatens tens of millions of people with food insecurity, malnutrition, mass hunger & famine.
There is enough food in our world for everyone, but we must act together, urgently & with solidarity.
— António Guterres (@antonioguterres) May 19, 2022