
A chefe de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet deve visitar a China na próxima semana, pela primeira vez desde 2005, informou o ministro das Relações Exteriores nesta sexta-feira (20), segundo informações da CNN.
O escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse que durante a viagem está prevista uma parada ao extremo oeste da China, em Xinjiang, onde o comissariado acredita que membros da minoria étnica dos uigures foram detidos ilegalmente, maltratados e forçados a trabalhar. A China nega as acusações do Ocidente e alerta outros países a não se envolverem em assuntos internos do país.
De acordo com a CNN, nesta sexta-feira (20), a Human Rights Watch disse que ela e outras organizações de direitos se preocupam com a possibilidade do governo chinês manipular a visita como uma façanha de relações públicas.
No Twitter, a Human Right Watch fez uma publicação dizendo:
“A próxima visita de Michelle Bachelet à China é a primeira visita de um comissário de direitos humanos da ONU desde 2005. Seu legado como alta comissária será medido por sua disposição de responsabilizar a China por crimes contra a humanidade cometidos sob seu comando.”
Michelle Bachelet’s upcoming visit to China is the first visit by a UN human rights commissioner since 2005.
Her legacy as high commissioner will be measured by her willingness to hold China accountable for crimes against humanity committed on her watch. https://t.co/qE5BOWQvAo pic.twitter.com/VJGKTyWVd0
— Human Rights Watch (@hrw) May 20, 2022
Os Direitos Humanos da ONU também publicaram no Twitter sobre a viagem de Bachelet.
“@UNHumanRights anuncia a primeira visita à #China de um Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos desde 2005, de 23 a 28 de maio. @machelet visitará Guangzhou, Kashgar e Urumqi.”
.@UNHumanRights announces first visit to #China by a UN High Commissioner for Human Rights since 2005, from 23 to 28 May.
.@mbachelet will visit Guangzhou, Kashgar and Urumqi.
👉https://t.co/g78vP6XN7S pic.twitter.com/PjdgmydkoL
— UN Human Rights (@UNHumanRights) May 20, 2022