Filha do "guru"

Darya Dugina: Quem é a filha do “guru” de Putin

Alexander Dugin e Darya Dugina, pai e filha, fazem parte na lista de figuras influentes na Rússia sancionadas pelos Estados Unidos.

Darya Dugina: Quem é a filha do “guru” de Putin
(Créditos: Reprodução/ Telegram)

Neste sábado (20), na região de Moscou, a russa Darya Platonova Dugina, filha do filósofo russo Alexander Dugin, considerado “guru” de Vladimir Putin, morreu após uma explosão no carro em que estava. 

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Darya nasceu em 1992 e se formou em filosofia na Lomonosov Moscow State University, onde mais tarde conseguiu um PhD. Assim como o pai, a filosofá também defendia a invasão das tropas russa na Ucrânia.

Segundo a CNN, após Putin autorizar invasão à Ucrânia e dar início à atual guerra, Darya e Alexander passaram a fazer parte da lista de figuras influentes na Rússia sancionadas pelos Estados Unidos (EUA) e por outros países ocidentais. 

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Em maio deste ano, de acordo com o governo dos EUA, a filosofá participou de uma entrevista no veículo estatal russo Geopolítika, plataforma controlada pelo seu pai, na qual afirmou que a Ucrânia vive em uma ditadura desde 2014, por influência de “uma agenda globalista e pró-americana” e que vários países cultivam uma cultura de “russofobia”.

“O fato de estarmos sob sanções dos EUA, Canadá, Austrália e Reino Unido também é um símbolo de que nós, Dugin, estamos no caminho da verdade na luta contra o globalismo. Portanto, eu diria que é uma honra nascer em uma família assim”, disse Darya para o Geopolítika. 

Em 2014, ela também se manifestou após críticas por parte do governo ucraniano pró-União Europeia e de países do Ocidente sobre a região da Crimeia ser anexada pela Rússia:

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“O apoio unânime do Ocidente à Ucrânia, o fornecimento de armas em uma escala impensável, tudo isso é uma agonia. Para mim, a pior dor é que a Europa sucumbiu à influência da propaganda globalista e, em vez de permanecer neutra, ficou do lado da guerra. De muitas maneiras, esse foi certamente o plano dos Estados Unidos, que provocaram sistemática e continuamente todo o conflito fornecendo armas à Ucrânia”.

O Departamento do Tesouro dos EUA afirmou, enquanto anunciava sanções contra Darya e seu pai que ela era editora-chefe de um site chamado United World International (UWI) e publicou uma nota que continha a frase: “a Ucrânia pereceria se fosse admitida pela Otan”.

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