disputa entre Trump e Harris

Eleições nos EUA: americanos iniciam votação presidencial na Geórgia

Os eleitores chegaram cedo para participar do pleito que definirá o próximo presidente; em alguns estados é permitido votar antes do dia oficial, tanto por correio quanto de forma presencial

O estado da Geórgia, considerado um dos mais decisivos, iniciou a votação antecipada das eleições presidenciais nesta terça-feira (15).
EUA: estado decisivo começa a votar a 3 semanas da eleição presidencial – Crédito: Reprodução/TV Globo

A apenas três semanas das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o estado da Geórgia, considerado um dos mais decisivos, iniciou a votação antecipada nesta terça-feira (15).

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Os eleitores chegaram cedo para participar do pleito que definirá o próximo presidente. Em alguns estados americanos, é permitido votar antes do dia oficial, tanto por correio quanto de forma presencial, como é o caso da Geórgia.

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Disputa acirrada sobre regras eleitorais

Na Geórgia, republicanos e democratas estão em um embate sobre as regras de apuração dos votos. No centro da controvérsia está a Junta Eleitoral do estado, composta majoritariamente por aliados de Donald Trump. A junta, formada por nomeações de parlamentares locais e do governador, vem propondo mudanças que afetam diretamente a eleição deste ano.

Em agosto, a junta permitiu que qualquer autoridade eleitoral municipal pudesse abrir investigações sobre o processo de votação. Além disso, esses responsáveis teriam o poder de recusar a certificação dos resultados, mesmo sem evidências concretas, baseando-se apenas em suspeitas.

Durante um comício em Atlanta, também em agosto, Trump elogiou os membros da junta que apoiaram as mudanças, chamando-os de “pitbulls lutando por honestidade, transparência e vitória”.

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Lori Ringhand, professora de Direito Constitucional na Universidade da Geórgia, alerta ao Jornal Nacional que alterar as regras tão perto da eleição pode gerar confusão e abalar a confiança dos eleitores. Segundo ela, “o risco é de que isso confunda os eleitores e mine a confiança nos resultados”.

Geórgia: republicanos e democratas disputam controle da apuração

Nesta terça-feira (15), a Justiça derrubou as modificações propostas. O juiz responsável determinou que as autoridades eleitorais devem seguir os prazos estabelecidos por lei e que a recusa em certificar os resultados não será permitida sem um processo legal. Qualquer questionamento, afirmou, deverá ser tratado em tribunais, de maneira pública e transparente.

A Geórgia está entre os sete estados que podem definir o resultado final da eleição, dado o cenário de disputa apertada entre Donald Trump e Kamala Harris.

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Em 2020, Donald Trump perdeu na Geórgia para Joe Biden. Após a derrota, alegou fraude sem provas e pressionou autoridades eleitorais do estado. Entre essas pressões, destaca-se a ligação feita por Trump para o Secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, na qual ele solicitou que fossem encontrados votos suficientes para reverter o resultado.

Trump declarou: “Só quero encontrar 11.780 votos – um a mais do que nós temos porque nós ganhamos a eleição no estado.” Raffensperger, no entanto, não atendeu ao pedido, e a vitória de Biden foi confirmada após duas recontagens.

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