O governo do Maláui anunciou nesta terça-feira (11) que não houve sobreviventes na queda de um avião no país que transportava o vice-presidente, Saulos Klaus Chilima. Outras nove pessoas também estavam a bordo. Chilima, de 51 anos, estava viajando da capital, Lilongwe, para a cidade de Mzuzu. Tentativas de contato com a tripulação falharam após o avião sair do radar.
O presidente do Maláui, Lazarus Chakwera, fez o anúncio de que ninguém sobreviveu à queda, que, segundo militares que conduziram as buscas, ocorreu em uma numa parte montanhosa da Floresta Chikangawa, o que dificultou a operação.
“Estou profundamente triste, lamento informar a todos que se tornou uma terrível tragédia. A equipe de busca e resgate encontrou a aeronave perto de uma colina… eles a encontraram completamente destruída e sem sobreviventes”, disse Chakwera.
Ainda segundo o governo, o avião não conseguiu pousar em Mzuzu devido à baixa visibilidade e recebeu ordens de voltar à capital, mas o contato foi perdido após isso.
Sobre o Maláui
O Maláui, com 20 milhões de habitantes, faz fronteira com Moçambique, Zâmbia e Tanzânia. É um dos países menos desenvolvidos do mundo, com um IDH de 0.508, ocupando a 172ª posição entre 192 países, enquanto o Brasil está na 89ª posição com um IDH de 0.760.
Chilima, considerado um possível candidato às eleições presidenciais do próximo ano, foi preso em 2022 por acusações de corrupção. No entanto, um tribunal do Maláui retirou as acusações contra ele no mês passado, após o diretor do Ministério Público solicitar o arquivamento do caso. Ele negou qualquer irregularidade.