PERDAS BILIONÁRIAS

Indiano perde US$ 8 bilhões em um dia e está fora do grupo dos mais ricos do mundo

Somente no ano passado, sua fortuna cresceu quase US$ 34 bilhões.

Indiano perde US$ 8 bilhões em um dia e está fora do grupo dos mais ricos do mundo
O empresário indiano, um dos mais ricos do mundo, viu as ações de suas empresas despencarem nas bolsas (Crédito: Canva Fotos)

Fora do grupo dos dez mais ricos do mundo, o empresário indiano Gautam Adani perdeu US$ 8,21 bilhões, cerca de R$ 42 bilhões, na segunda-feira (30). De acordo com os números do fechamento dos pregões das bolsas de valores globais ontem, em um único dia, o indiano saiu do grupo dos mais ricos do mundo caindo para a 11ª posição do ranking de bilionários da Bloomberg.

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Adani foi o empresário que mais enriqueceu em todo o continente asiático no ano passado. Ele havia desbancado Bill Gates entrando no top 3 dos mais ricos do mundo.

A fortuna do fundador do Adani Group (conglomerado de sete empresas que vão de operações portuárias na Índia a minas de carvão na Austrália) é avaliada em US$ 84,4 bilhões. Apesar do número impressionante, há poucos meses, em setembro de 2022, essa fortuna era de US$ 150 bilhões.

A queda mais acentuada da fortuna do bilionário é recente. De acordo com o ranking da Bloomberg, há uma semana, em 23 de janeiro, Adani ainda possuía cerca de US$ 120 bilhões – uma queda de US$ 35,6 bilhões em sete dias.

O forte recuo do patrimônio do magnata indiano se dá em razão do derretimento das ações de seu grupo empresarial nas maiores bolsas de valores do mundo.

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Na semana passada, a empresa de investimentos Hindenburg Research afirmou em relatório que o grupo elaborou um “sistema de fraude na contabilidade durante décadas”, manipulando os lucros para manter a aparência de boa saúde financeira e de solvência” de todas as suas filiais de capital aberto listadas em bolsa.

Uma das principais subsidiárias do grupo, a Adani Enterprises, despencou mais de 15% na bolsa de Nova York (EUA) desde o anúncio.

Depois do relatório da Hindenburg apontando supostas fraudes nas empresas de Adani, o grupo rebateu as acusações e disse que elas foram “mal-intencionadas” – o que ainda não foi suficiente para reverter a queda no preço dos papéis das subsidiárias da empresa ou amenizar a baixa na fortuna do bilionário indiano.

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