O Kremlin de Moscou, base do governo da Rússia, informou nesta sexta-feira (25) que o presidente Vladimir Putin, não tem planos de comparecer pessoalmente à cúpula do G20 na Índia em setembro.
O líder é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), acusando-o de crimes de guerra na Ucrânia – algo que o governo nega veementemente. Isso significa que ele corre o risco de ser preso quando viaja para o exterior.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o presidente tem “um calendário muito cheio“. “O foco está na operação militar especial“, ressaltou. A “operação” é o termo usado pelo governo russo para se referir à invasão à Ucrânia.
Nesta semana, ele participou de uma reunião de líderes do Brics na África do Sul de forma remota, por meio de um link de vídeo. Na ocasião, Putin disse que Moscou quer “acabar com uma guerra que foi provocada pelo Ocidente e seus satélites” na Ucrânia, acrescentando que a guerra era uma “resposta forçada às ações de Kiev e do Ocidente“. Ele ainda sugeriu a Rússia como sede da próxima cúpula do Brics, convidando os líderes para irem à cidade de Kazan em outubro de 2024.
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