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Líbano pode ser destruído “assim como Gaza”, adverte Netanyahu

Esse pronunciamento é parte de uma estratégia para pressionar o país a conter as ações do Hezbollah

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Benjamin Netanyahu – Crédito: Getty Images

No meio do crescente conflito no Oriente Médio, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu expressou uma mensagem contundente ao Líbano. Ele reiterou que o país poderia enfrentar um destino semelhante ao de Gaza caso não tomasse medidas para conter o Hezbollah. Essa declaração veio após o anúncio de que líderes substitutos do grupo foram “eliminados” em uma série de ataques aéreos, embora o destino desses indivíduos permaneça incerto.

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A mensagem de Netanyahu surge em meio a tensões já elevadas, com o exército israelense reforçando sua presença na fronteira com o Líbano e emitindo ordens de evacuação para áreas sob risco. A situação está enraizada em uma história complexa de hostilidade e, atualmente, em uma troca de fogo intensa entre o Hezbollah e Israel. A intensidade dos eventos recentes destaca a urgência de um discurso agressivo por parte do líder israelense.

Quais as implicações dos alertas de Netanyahu para o Líbano?

O pronunciamento de Netanyahu é parte de uma estratégia para pressionar o Líbano a conter as ações do Hezbollah. A declaração faz parte de um discurso mais amplo, onde Netanyahu busca alertar o povo libanês sobre as consequências devastadoras de uma guerra prolongada e fanática liderada por grupos armados dentro de seu território. Segundo ele, tal cenário pode levar à destruição semelhante ao que foi observado em Gaza.

O Hezbollah, por sua vez, tem se mostrado resiliente. Naym Qassem, vice-líder do grupo, enfatizou que suas capacidades militares e estrutura de liderança permanecem intactas, apesar dos ataques israelenses. Essa demonstração de confiança busca servir como garantia de continuidade e eficácia das operações do Hezbollah.

Como estão as ações militares de Israel e Hezbollah?

O conflito atual se intensificou tanto na fronteira libanesa quanto em Gaza. Recentemente, o Hezbollah lançou uma quantidade significativa de foguetes em direção à cidade portuária de Haifa, em Israel. Esta foi sua maior barragem de foguetes na região, demonstrando uma estratégia de escalada no conflito que apoia as ações palestinas em Gaza.

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Qassem, considerado o porta-voz do Hezbollah, destacou que, apesar dos “dolorosos” ataques por Israel, o grupo continua operando sob controle e organiza suas ações de forma estratégica. Observadores afirmam que ele mantém uma postura tranquila frente ao endurecimento das tensões, sinalizando uma liderança que respira confiança e controle.

Para o Hezbollah, a continuidade das operações visa impossibilitar que residentes do norte de Israel retornem para suas casas. Isso reforça a retórica de resistência tanto no Líbano quanto em Gaza, impondo desafios logísticos e psicológicos ao exército israelense.

Em meio a esse impasse, analistas avaliam que, mesmo diante de ataques intensificados, o Hezbollah aparenta estar absorvendo os impactos, planejando uma resposta prolongada e estrutural. A região continua em um estado de incerteza, com ambas as partes enviando mensagens claras de poder e intenção.

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