A Rússia afirmou neste domingo (3) que as negociações não avançaram o suficiente para que uma reunião entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky fosse possível. Além disso, afirmou que a posição de Moscou em relação ao status da Crimeia e Donbass permaneceu inalterada.
“O esboço do acordo não está pronto para ser submetido a uma reunião no topo”, afirmou Vladimir Medinsky, negociador-chefe da Rússia. “Repito várias vezes: a posição da Rússia sobre a Crimeia e Donbass permanece inalterada”, reforçou Medinsky.
Já neste sábado (2), David Arakhamia, membro da equipe de negociação da Ucrânia disse que existia a possibilidade de “consulta diretas”, uma reunião entre Putin e Zelensky, os presidentes dos países envolvidos no conflito, segundo o portal CNN.
“Anunciamos nossa posição ucraniana em Istambul”, disse Arakhamia em declarações televisionadas nacionalmente. “E a Federação Russa deu uma resposta oficial a todas essas posições, que é que eles aceitam essa posição, exceto a questão da Crimeia”, disse o representante, de acordo com o representante.
Informações sobre a invasão russa
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) April 3, 2022
Perdas das forças armadas russas na Ucrânia, 3 de abril#StopRussianAggression #StandWithUkraine#RussiaInvadedUkraine #UkraineUnderAttack https://t.co/HAZVFaDayp
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.