
A primeira-ministra da Suécia, a social-democrata Magdalena Andersson, aceitou a derrota nas urnas nesta quarta-feira (14), dando a vitória à oposição formada por partidos de direita.
Com 99% de todos os votos contados, Andersson já disse que os resultados mostraram que o bloco de direita havia vencido. Seu partido, o social-democrata, e aliados ocuparam 173 cadeiras no parlamento, enquanto o bloco dos democratas e aliados ocuparam 176.
Os Democratas Suecos, um dos 4 partidos do bloco de direita, já foi considerado um grupo minoritário de extrema-direita no país, porém hoje é o segundo partido mais popular, estima-se 20,6% dos votos. O sociais-democratas, partido da primeira-ministra, ocupa a posição de mais popular na Suécia, tendo recebido a maior quantidade de votos individualmente.
Durante a campanha eleitoral, o bloco de direita concordou em apoiar um governo de centro-direita liderado pelo partido Moderado (19.1% das intenções de voto) , o que indica que os Democratas Suecos não devem ter um primeiro-ministro. Essa posição provavelmente será ocupada por Ulf Kristersson, líder dos moderados.
“Está na hora de colocar a Suécia em primeiro lugar“, escreveu Jimmie Akesson, líder dos Democratas Suecos em seu Facebook. “Agora o trabalho para tornar a Suécia grande de novo começa“. O partido de Akesson é, por ideologia, nacionalista e anti-imigrantes.
“Eu sei que muitos suecos estão preocupados. Eu vejo sua preocupação e a compartilho”, disse a primeira-ministra ao reconhecer a derrota.