reforma da Previdência

Protestos na França: mais de 300 pessoas são detidas

Para dispersar manifestantes que estavam reunidos na ‘Place de la Concorde’, que fica próxima da Assembleia Nacional (câmara baixa), a polícia utilizou gás lacrimogêneo e jatos de água.

Protestos na França mais de 300 pessoas são detidas
Manifestação contra a reforma previdenciária em Paris (Crédito: Force Ouvrière)

Pelo menos 310 pessoas foram detidas pelas forças de segurança nesta quinta-feira (16), durante protestos na França. Os atos começaram após a decisão do governo em adotar a reforma da Previdência sem o voto dos deputados, segundo o g1.

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A manifestação era pacífica e envolveu milhares de pessoas. Algumas latas de lixo, que não foram recolhidas devido a greves dos coletores, foram incendiadas em Paris, de acordo com informações do g1.

Para dispersar manifestantes que estavam reunidos na ‘Place de la Concorde’, que fica próxima da Assembleia Nacional (câmara baixa), a polícia utilizou gás lacrimogêneo e jatos de água.

Depois, alguns grupos se dispersaram e atearam fogo em ruas do bairro considerado chique. De acordo com o governo, cerca de 10.000 pessoas foram para as manifestações no local.

Outras cidades do país também registraram atos. Em 24 cidades pelo menos 52.000 pessoas foram para as ruas, segundo um balanço da polícia. E 54 agentes ficaram feridos nas ações.

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Protestos na França
(Crédito: Force Ouvrière)

Reforma da Previdência

Segundo a pesquisa da Toluna Harris Interactive para a rádio RTL, dois terços dos franceses são contrários as mudanças impostas pelo presidente, Emmanuel Macron. 65% querem que greves e protestos continuem e oito em cada dez pessoas não gostaram que a decisão não passou por votação no parlamento.

A decisão do governo foi usar o artigo 49.3 da Constituição. Assim, o aumento da idade de aposentadoria foi de 62 para 64 anos.

A imprensa da França crítica o modo em que o projeto foi aprovado e falam que isso demonstra o “fracasso” e a “fraqueza” do governante, de acordo com o g1.

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O ministro do Trabalho, Olivier Dussopt falou sobre o modo que o artigo foi implementado, “não é um fracasso” e “nossa vocação é continuar governando”.

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