
A Ucrânia anunciou que não abrirá nenhum corredor humanitário para retirada de civis nesta sexta-feira (22). A decisão se deu pela situação das rodovias locais, que é perigosa neste momento.
“Devido à insegurança nas rodovias, não haverá corredores humanitários hoje, 22 de abril”, comunicou Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra ucraniana, por meio de uma mensagem em seu Telegram. “Me dirijo a todos os que estão esperando para a retirada: por favor tenham paciência, aguentem”, completou Iryna.
Segundo o portal Uol, nesta quinta-feira (21), três ônibus que transportavam civis retirados do porto cercado da cidade de Mariupol, que está sitiada, chegaram a Zaporizhzhia, uma grande cidade do sudeste do país.
Os ônibus transportaram mulheres e crianças através do corredor humanitário, após dias em que não era possível a circulação devido aos combates. A vice-primeira-ministra acompanhou a chegada dos civis e afirmou que o número de pessoas retiradas foi inferior ao previsto, por conta de dificuldades logísticas.
Informações sobre a invasão russa
Perdas das forças armadas russas na Ucrânia, 21 de abril#StoprussianAggression #StandWithUkraine#russiaInvadedUkraine #UkraineUnderAttack https://t.co/bqs7q16Hc6
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) April 21, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.