Iryna Vereshchuk, vice-primeira-ministra anunciou nesta segunda-feira (28) que não abrirá corredores para retirada de civis da Ucrânia por temor de provocações russas. Uma nova rodada de negociações entre líderes russos e ucranianos acontecerá nesta terça-feira (29), na Turquia.
“Nossos serviços de inteligência informaram sobre possíveis provocações por parte dos ocupantes nos trajetos dos corredores humanitários. Por isto, por razões de segurança para os civis, hoje não abriremos nenhum corredor humanitário”, disse a vice-primeira-ministra através de seu Telegram.
Diariamente corredores para retirada de civis da Ucrânia são organizados nas cidades mais afetadas do país. Em várias ocasiões, a Ucrânia denunciou ataques russos contra corredores humanitários, principalmente ao redor da cidade de Mariupol, que está sitiada, de acordo com o portal G1.
Enquanto #Mariupol sitiada e bombardeada, as pessoas lutam para sobreviver. A situação humanitária na cidade é catastrófica. As #Forças Armadas Russas estão transformando a cidade em pó.
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) March 28, 2022
Salve Mariupol!#closeUAskyNOW#StandWithUkraine#StopRussianAgression https://t.co/KaSzMEJVzd
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.