Otan tenta contato com Rússia e não tem sucesso

Mesmo que a Rússia esteja com foco na Ucrânia, a Otan se preocupa em relação a possíveis ataques em um país membro

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O ataque russo próximo à Polônia preocupou a Otan (Crédito: action press-Pool/Getty Images)

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tentou ter contato com a Rússia, mas não teve sucesso. Nesta quarta-feira (16), os oficiais militares disseram que a Otan tentou contato através de uma linha direta de desconflito e cartas. “Estamos tentando nos comunicar com eles, é claro, “Mas requer dois lados para se comunicar”, disse um dos funcionários em uma entrevista na sede da Otan.

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As preocupações começaram à acontecer quando a Rússia atacou um base militar da Ucrânia, a 16 quilômetros da fronteira da Polônia. Este ataque trouxe preocupações em relação aos russos espalharem os conflitos para um país membro da Otan.

O Comandante Supremo Aliado da Europa da organização, general Tod Wolters, afirmou que no momento acredita a Rússia está ocupada com a Ucrânia, mas que há riscos e é por isso que agora existem discussões sobre a mudança dos sistemas defensivos da Otan para o Leste. Wolters, atualmente tem o controle de cerca de 40 mil soldados, além de centenas de aeronaves e mais de 200 navios no mar.

Conflito Rússia e Ucrânia

No dia 24 e fevereiro, o governo russo invadiu à Ucrânia e bombardeou regiões do país. Após várias ameaças Vladimir Putin autorizou os ataques por terra, ar e mar. Alguns dos motivos pelo qual esta invasão aconteceu é a aproximação da Ucrânia com o Ocidente.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia entre para OTAN. Além disso, Putin quer aumentar o seu poder de influência na região. A Rússia e a Ucrânia já passaram por outros conflitos. Por mais que hoje, a Ucrânia seja independente sua relação com a Rússia não é totalmente resolvida.

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Nesta quarta-feira (16), em um tweet feito pela Otan, eles defenderam que a Ucrânia possui os seus direitos. “A Ucrânia tem o direito fundamental à autodefesa, consagrado na Carta da ONU. Os aliados e parceiros da OTAN continuarão a ajudar a Ucrânia a defender esse direito.”

*Este texto contém informações retiradas da CNN Brasil.

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