O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a alfinetar o seu rival, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alegando que ex-ministros do petista “foram para a cadeia”. As falas foram feitas durante o cumprimento de sua agenda eleitoral na cidade de São João de Meriti, no Rio de Janeiro.
Em discurso para apoiadores, o presidente afirmou que estas serão as “eleições mais importantes” do Brasil. “Ou volta ao passado da corrupção, ou permanece nesse rumo da paz“, disse o candidato.
A eleição de 9 ex-ministros de Bolsonaro para o Congresso nacional foi comemorada durante a fala. “Ex-ministros saíram, se candidataram e se elegeram a deputados e governadores. Ex-ministros do Lula saíram e foram para a cadeia“, disse o presidente.
* Leia também:
Cinco dos ex-ministros de Bolsonaro se elegeram para o Senado Federal. Foram eles Damares Alves (Republicanos), pelo Distrito Federal; Tereza Cristina (PP), pelo Mato Grosso do Sul; Rogério Marinho (PL), no Rio Grande do Norte; Marcos Pontes (PL), em São Paulo; e Sergio Moro (União Brasil), no Paraná. Na Câmara dos deputados, Ricardo Salles (PL) se elegeu por São Paulo, Eduardo Pazuello (PL) se elegeu pelo Rio de Janeiro, Marcelo Álvaro Antonio (PL) se elegeu por Minas Gerais e Osmar Terra (MDB) pelo Rio Grande do Sul.
No entanto, o Lula também teve ex-ministros eleitos em 2022, todos como deputados federais: Alexandre Padilha (PT-SP), Marina Silva (Rede-SP), Benedita da Silva (PT-RJ), Patrus Ananias (PT-MG), Eunício Oliveira (MDB-CE), Carlos Minc (PSB-RJ) e Miguel Rossetto (PT-RS).
Em tom mais descontraído, Bolsonaro propôs uma “pausa” na corrida política para a final da Copa Libertadores. “No sábado vamos dar pausa, todos seremos Flamengo. Vamos ganhar a Libertadores e receber o Flamengo no Rio de Janeiro”, disse.