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Tarcísio de Freitas: “Agora eu e Lula somos sócios”

Apoiado por Bolsonaro, governador defendeu desestatização e reformas no processo eleitoral.

Tarcísio de Freitas: "Agora eu e Lula somos sócios"
Governador participou de evento de Agronegócio em São Paulo (Crédito: Reprodução/ Instagram)

O novo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva são sócios. A declaração fez parte de fala do governador em evento de Agronegócio da XP Investimentos. “Para o Brasil ir bem, São Paulo tem que ir bem. Agora eu e o presidente Lula somos sócios”, explicou Tarcísio.

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Apesar de eleito sob o apoio de Jair Bolsonaro, o chefe do executivo paulista tem sido flexível na conversa com o governo federal. “A gente vai fazer de tudo para que o Brasil vá bem. Isso não significa absolutamente alinhamento, não significa que a gente não vá fazer eventualmente a crítica construtiva”, declarou.

Ele depende agora do apoio de Lula para realizar o projeto de privatização do Porto de Santos e outros grandes propostas que devem ser postas em pauta. “Imagina São Paulo e o governo federal unidos num projeto que é importante para o Brasil, para São Paulo, para a Baixada Santista e você conduzir esse projeto conjunto mesmo estando em campos políticos opostos”, reforçou.

Ainda no evento, Tarcísio comentou sobre seu futuro político e negou querer herdar o lugar de Bolsonaro na direita brasileira, apesar de elogiar o trabalho do ex-presidente. Ele também disse acreditar na volta da direita à presidência em 2026, mas não se colocou na posição de possível candidato, se restringiu a dizer que não tem planos.

Tarcísio reafirmou que acredita no crescimento da direita no brasil e que vê o país se tornando mais alinhado com a ideologia política. “Se você pegar a quantidade de filhos por casais evangélicos e confrontar com filhos de casais católicos, você vai ver que existe esse movimento”, explicou.

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O governador também defendeu a privatização da Sabesp, a reforma tributária, o incentivo à preservação do meio ambiente para atração de investimentos e reformas no processo eleitoral, tornando o pleito distrital misto e sem a possibilidade de reeleição.

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