A calipsefobia, também conhecida como apocalipsefobia, é o medo persistente e irracional do fim do mundo. Esta condição, embora rara, pode causar sofrimento significativo para os indivíduos que a experimentam, influenciando negativamente suas vidas cotidianas e seu bem-estar emocional.
Os sintomas da calipsefobia variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem ansiedade intensa, ataques de pânico, pensamentos obsessivos sobre o apocalipse e evitamento de atividades ou lugares que possam desencadear esses medos. Indivíduos com esta fobia podem se sentir paralisados pelo temor de uma catástrofe iminente, mesmo na ausência de qualquer evidência concreta que sugira tal evento.
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— Roberta Duarte (@import_robs) October 6, 2022
Elton Kanomata, psiquiatra no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, explicou ao G1 que “muitas vezes pode ser algo que já tenha de base ou pode desenvolver ao longo da vida. A fobia específica acaba se desenvolvendo quando jovem, mas pode acontecer mais para frente, quando mais velho. Pode surgir do nada ou por conta de uma experiência, como quem sofreu um trauma”.
A origem da calipsefobia pode ser se originada de várias formas em um indivíduo. Fatores culturais, como a exposição a filmes, livros e notícias que exploram temas apocalípticos, podem desempenhar um papel significativo. Além disso, traumas passados, predisposição genética para transtornos de ansiedade e ambientes familiares ou sociais que promovam crenças catastróficas podem contribuir para o desenvolvimento desta fobia.
Como melhorar a Calipsefobia?
Além do tratamento clínico, estratégias de autocuidado e técnicas de relaxamento, como meditação e exercícios de respiração, podem ser benéficas. Grupos de apoio também podem oferecer um espaço seguro para compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento.
Em um mundo onde crises ambientais, políticas e sociais são frequentemente destacadas nas manchetes, é compreensível que o medo do fim do mundo possa afetar algumas pessoas de maneira profunda. No entanto, é possível superar esse medo com o apoio adequado e uma abordagem terapêutica eficaz.
* Sob supervisão de Lilian Coelho
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