Recentemente, o Brasil testemunhou a chegada do Wegovy, um inovador medicamento para o tratamento da obesidade. Apesar de já haver um preço máximo definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), os pacientes podem encontrar variações nos valores ao adquirirem o medicamento nos pontos de venda. Isso se deve, em parte, às diferentes alíquotas de impostos estaduais. A Novo Nordisk, fabricante do Wegovy, também atribui a demora na distribuição do medicamento à alta demanda global.
Fabricado na Dinamarca, o Wegovy não é produzido em território brasileiro e é importado. É classificado como um medicamento de tarja vermelha, que não exige retenção de receita na farmácia. Entretanto, é importante destacar que o uso desse medicamento sem acompanhamento médico não é recomendado.
Por Que Wegovy é Importante?
Dra. Priscila Mattar, diretora médica da Novo Nordisk no Brasil, explicou que a demanda pelo Wegovy foi muito maior do que esperado, principalmente após seu lançamento nos Estados Unidos, onde o primeiro lote foi rapidamente esgotado. Isso provocou uma pressão na produção, e eventualmente, interrupções no abastecimento podem ocorrer, afetando o tratamento contínuo.
O que faz do Wegovy uma escolha para o tratamento da obesidade?
O Wegovy se destaca por possuir o mesmo princípio ativo que o Ozempic, a semaglutida, mas em uma dosagem maior, chegando até 2,4 mg. Foi desenvolvido especificamente para o tratamento da obesidade, com estudos clínicos que comprovam sua eficácia e segurança. Ao contrário do Ozempic, que é prescrito para diabetes e ocasionalmente usado de forma ‘off label’ para obesidade, o Wegovy é uma medicação ‘on label’ para essa doença.
Como é Administrado o Wegovy?
O Wegovy é administrado através de uma “injeção” utilizando uma caneta, disponível em várias dosagens que vão desde 0,25 mg até a dosagem máxima de 2,4 mg. O uso indicado é semanal, e a dose deve ser aumentada gradualmente até a dose máxima recomendada. Ele é aprovado para uso em adultos e crianças a partir dos 12 anos de idade que apresentam obesidade, ou seja, com Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 30, ou IMC entre 27 e 30 com pelo menos uma comorbidade relacionada ao peso.
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