Nesta sexta-feira (25), o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que tropas por terra, mar e ar seriam enviadas para o Leste Europeu. Pela primeira vez será ativada a Força de Resposta a Aliança, devido a invasão da Rússia à Ucrânia. Segundo o secretário será feito o necessário para proteger os aliados.
As tropas que estão sendo enviadas dos Estados Unidos são para ajudar a fortalecer os países da Otan. O presidente Joe Biden autorizou o envio de 7.000 mil soldados para Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia e Romênia. Stoltenberg disse, que as alianças continuarão enviando armas para a Ucrânia.
Durante o pronunciamento o secretário disse que o governo russo quer destruir a Ucrânia e que isso não fazer com que a Rússia seja respeitada. Alguns países europeus já confirmaram que enviarão tropas para para a região do Leste Europeu.
Conflito Rússia e Ucrânia
Nessa quinta-feira (24), o governo russo invadiu à Ucrânia e bombardeou regiões do país. Após várias ameaças Vladimir Putin autorizou os ataques por terra, ar e mar. Alguns dos motivos pelo qual esta invasão aconteceu é a aproximação da Ucrânia com o Ocidente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia entre para OTAN. Além disso, Putin quer aumentar o seu poder de influência na região. A Rússia e a Ucrânia já passaram por outros conflitos. Por mais que hoje, a Ucrânia seja independente sua relação com a Rússia não é totalmente resolvida.
“Os líderes da OTAN se reuniram para enfrentar a mais grave ameaça à segurança euro-atlântica em décadas. A Rússia tem total responsabilidade por sua guerra contra a Ucrânia. Agora estamos fazendo significativos desdobramentos de forças defensivas adicionais em nosso flanco leste.”
#NATO Leaders met to address the gravest threat to Euro-Atlantic security in decades. #Russia bears full responsibility for its war against #Ukraine. We are now making significant additional defensive deployments of forces to our eastern flank. https://t.co/IeocHWib8V
— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) February 25, 2022
*Com informações da CNN Internacional e Reuters