Corrupção, vacina, e orçamento secreto. Estes foram alguns dos temas do debate que aconteceu neste domingo (16) organizado pelo grupo Bandeirantes, Folha de S.Paulo, Uol, TV Cultura e CNN. Faltaram propostas fundamentais para o Brasil na área econômica.
Como ponto positivo do debate, vale ressaltar que, apesar dos ataques recíprocos, os ‘chutes’ foram acima da linha da cintura. Ninguém foi xingado de “ladrão” ou “pedófilo”. O clima foi de cordialidade e educação, como se espera de dois postulantes ao cargo de Presidente da República.
O formato do debate favoreceu o desenvolvimento do raciocínio dos dois. Palmas para a Band. Tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), utilizaram o cenário de forma confortável: pareciam à vontade e se posicionaram de forma correta para as câmeras. Em relação ao tempo disponível para cada um, Lula errou a mão e, no terceiro bloco, deixou Bolsonaro discursando por mais de 5 minutos.
O tema Covid-19 fez com que Lula deixasse Bolsonaro em uma posição desfavorável, principalmente, quando questionado sobre não ter se solidarizado com famílias que perderam entes queridos. Já Bolsonaro se sobressai quando o assunto é corrupção, tema que Lula respondeu afirmando que a investigação ocorreu com toda a liberdade possível nos governos do PT.
Por fim, a palavra empate seria perfeitamente empregada quando analisamos pontos fortes e fracos de cada candidato.
*o texto não reflete a opinião do Site Perfil Brasil