Na noite passada, a cidade de Jaffa, em Israel, foi palco de um ataque a tiros que resultou em sete vítimas fatais e 16 feridos. Entre os heróis desta tragédia está Inbar Segev-Vigder, de 33 anos, cuja ação corajosa salvou a vida de seu bebê.
“Nosso filho saiu ileso, sem nenhum arranhão. Ele estava sujo de sangue, mas fora isso, estava bem. Que ele sinta o mesmo amor que recebeu de Inbar pelo resto da vida”, disse Yeari, marido de Inbar, à TV israelense. Este ato de bravura destaca-se em meio a uma tragédia que abalou a nação.
Os heróis e vítimas do ataque a Jaffa
Yeari, ao ser entrevistado pelo site de notícias Ynet, narrou os últimos momentos antes do ataque. Ele mencionou que o bebê estava em um canguru preso a Inbar, enquanto o cachorro da família também foi baleado no incidente. “Conversei com ela momentos antes do tiroteio. Sabia que ela estava a caminho de casa e, ao ouvir sobre o ataque, tentei ligar para ela. Quando não atendeu, saí à procura. Encontrar nosso cachorro ferido me fez temer o pior. Horas depois, a polícia confirmou que Inbar estava morta. Ela era uma mãe maravilhosa e deu tudo por nossa família,” compartilhou Yeari.
Quem foram as outras vítimas?
O ataque tirou a vida de várias outras pessoas, incluindo:
- Shahar Goldman, de 30 anos, dançarina recém-casada
- Revital Bronstein, de 24 anos, estudante de mestrado em ciência da computação
- Nadia Sokolenko, de 40 anos, gerente em uma empresa de tecnologia
- Ilia Nozadze, de 42 anos, caminhoneiro e cidadão da Geórgia
- Ionas Karussis, cidadão grego e israelense de 26 anos, estudante de arquitetura
- Uma menor de 17 anos
Entre os feridos, seis estão em estado crítico. Um dos sobreviventes, Arik Marchenkov, de 22 anos, foi atingido nas costas e lembrou ter visto Inbar protegendo seu bebê enquanto estava ferida. “Com todas as balas voando, é um milagre que o bebê tenha saído ileso,” comentou Arik.
Como Diana Svertsov escapou da morte?
Outra sobrevivente notável foi Diana Svertsov, de 19 anos, uma ginasta que recentemente ganhou a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris de 2024. Diana estava no trem quando os terroristas começaram a atirar. “Não parei de tremer, fiquei pálida e não conseguia falar. As portas traseiras do trem abriram, mas congelei após alguns passos,” relembrou Diana em uma entrevista.
Ela descreveu a surpresa ao perceber que um dos terroristas havia notado seu colar olímpico e chegado até a sorrir para ela antes do ataque: “Eles estavam sentados no mesmo vagão. Tudo parecia normal, até que um deles começou a carregar o rifle. Tirei meus fones de ouvido e, junto com a pessoa ao meu lado, ficamos em choque observando a cena.”
Investigações e ações das Forças de Defesa de Israel
As Forças de Defesa de Israel relataram que os dois terroristas, ambos com cerca de 20 anos, eram de Hebron, na Cisjordânia, e estavam em uma mesquita antes de executarem o ataque. De acordo com o jornal “The Times of Israel”, um dos agressores foi morto no local e o outro ficou gravemente ferido. Várias prisões foram realizadas na cidade natal dos terroristas em conexão com o ataque.
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