PERMANÊNCIA

Mais brasileiros desistem de deixar o Líbano, aponta Itamaraty

Em oito dias de operação, 1.105 cidadãos foram transportados de volta ao Brasil através de voos organizados pela FAB

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Avão da FAB, modelo KC-30 – Crédito: Paulo Pinto/agência Brasil

Nos últimos dias, a operação de repatriação de brasileiros das zonas de conflito por parte do governo brasileiro tem observado um aumento significativo no número de desistências. O Itamaraty relatou que, apesar do aumento inicial no número de inscrições para o retorno ao Brasil, muitos cidadãos decidiram permanecer no país de risco em meio à crise atual.

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Segundo dados divulgados pelo Itamaraty, em apenas oito dias de operação, 1.105 brasileiros foram transportados de volta ao Brasil através de voos organizados pela Força Aérea Brasileira (FAB). A operação começou com a inscrição de aproximadamente 3 mil brasileiros, mas enfrenta desafios com as desistências de última hora que ameaçam a eficiência das missões.

Medidas adotadas pelo Itamaraty

Com o objetivo de mitigar as desistências e garantir a ocupação dos voos, o Itamaraty está intensificando o processo de rechecagem dos inscritos. Este esforço suplementar visa confirmar a presença dos brasileiros antes da decolagem dos aviões. A estratégia inclui contato telefônico com os registrados, buscando assim evitar cancelamentos de última hora que deixem assentos vazios.

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Até o momento, o quinto voo de repatriação pousou em Beirute, no último domingo, com a expectativa de trazer de volta cerca de 220 brasileiros. A operação de repatriação continua a ser um desafio logístico significativo, dadas as mudanças constantes no número de passageiros, o que exige ajustes contínuos por parte da equipe de coordenação.

Enquanto a operação de repatriação ocorre, outros fenômenos naturais, como a formação de furacões, também têm chamado a atenção global. O ‘olho do furacão’ é uma característica essencial desse fenômeno climático. Trata-se de uma área de condições relativamente calmas bem no centro do furacão. Este ‘olho’ é cercado pelo chamado ‘muro do olho’, uma região de tempestades intensas. A explicação para essa calma reside nas dinâmicas de vento rotacional do fenômeno.

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