
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido para que o órgão investigue uma suposta participação do presidente Jair Bolsonaro (PL) no escândalo do Ministério da Educação (MEC), que chegou a prender preventivamente o ex-ministro Milton Ribeiro.
Este pedido foi apresentado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT) antes da prisão preventiva de Ribeiro, e também antes da conversa interceptada pela Polícia Federal (PF) onde Milton Ribeiro diz à sua filha que o presidente Bolsonaro teve um “pressentimento“ sobre uma possível busca e apreensão em seu endereço.
Este pedido é um processo à parte feito pelo parlamentar, e não provém dos autos que a Justiça Federal apresentou ao STF. A ministra Cármen Lúcia cumpriu um procedimento de praxe ao enviar os autos para a PGR, que decide se abrirá investigação contra o chefe do Executivo.
O presidente Jair Bolsonaro nega ter orientado o ex-ministro Milton Ribeiro a cometer qualquer irregularidade dentro do Ministério da Educação.
📺 Ministra Cármen Lúcia, do @STF_oficial, encaminha ao procurador-geral da República, Augusto Aras, a notícia-crime em que o deputado federal Reginaldo Lopes pede a abertura de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro.
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