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Enchentes no RS: entenda a operação das bombas da Sabesp para a drenagem da água

Dois equipamentos atuam em Canoas e dois em Porto Alegre; mais 14 serão instalados no RS

RS
Sabesp instala bombas flutuantes para drenar áreas mais afetadas pelas enchentes no RS – Crédito: Governo de SP

Quatro conjuntos de bombas flutuantes de alta capacidade da Sabesp estão em operação no Rio Grande do Sul (RS) para auxiliar os trabalhos de drenagem das áreas alagadas pelas enchentes.

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São dois conjuntos funcionando em Porto Alegre e dois em Canoas. Devido à urgência, os equipamentos foram montados em apenas 24 horas. De acordo com a companhia, conjuntos desse porte podem levar até oito dias para serem instalados.

“(As bombas) estão sendo bem efetivas no trabalho de drenagem das águas que se acumularam por conta dessa chuva intensa. A Sabesp ainda está com 14 equipes de eletromecânica no local ajudando na recomposição das elevatórias de águas pluviais e de esgoto”, afirma Agostinho Geraldes, Superintendente de Manutenção Estratégica da Sabesp.

Como funcionam as bombas

Usadas no Sistema Cantareira durante a severa estiagem que atingiu a Região Metropolitana de São Paulo há uma década, cada uma das bombas pesa cerca de 10 toneladas e tem capacidade de transferir até 2.000 l/s de água de um local para outro.

Como são flutuantes, as bombas “acompanham” o nível da água, evitando a necessidade de deslocamento de um ponto para outro. “Elas ficam 24 horas (por dia) operando, o tempo todo aduzindo a vazão da água. Um técnico também acompanha o movimento do fluxo da água, se de repente vir algum material”, explica Geraldes.

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Outros 14 conjuntos serão montados para a remoção de água acumulada em grandes áreas no local. Do total, quatro foram levados por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e os demais foram transportados por carretas do Exército Brasileiro.

A Sabesp também enviou equipes para o Rio Grande de Sul. Ao todo, 57 profissionais e 21 veículos, além de equipamentos técnicos, atuam no estado gaúcho em instalações do sistema de água danificadas pelas cheias, como equipamentos de bombeamento e estações elevatórias, e na distribuição de água potável. A mobilização é parte das ações do Governo de São Paulo para ajudar a população gaúcha.

*Matéria originalmente publicada em Portal do Governo

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