A Prefeitura de São Paulo decidiu suspender o cachê do show de Daniela Mercury por apresentação feita em ato pró-Lula no Dia do Trabalhador (1º de maio). A gestão municipal escolheu aguardar as investigações que apuram se houve, ou não, manifestações político-partidárias durante o show.
A apuração, que é feita pela Controladoria Geral do Município (CGM), teve início na última quarta-feira (4).
Em nota, a assessoria da cantora destacou que a contratação do show foi feita através de uma agência de eventos chamada MGioria Comunicações, o que não consta na publicação do Diário Oficial de São Paulo:
“O valor do cachê foi quitado integralmente pela MGioria Comunicações. A produtora da artista esclarece que não recebeu e nem receberá nenhum recurso da Prefeitura de São Paulo.”
O vereador de SP Fernando Holiday (Novo) anunciou no Twitter nesta quarta (4) que entrou com um processo para impedir o recebimento do cachê por Daniela. Afirmou que o “princípio da impessoalidade” não foi respeitado.
Apresentei pedido de CPI das Emendas na Câmara Municipal, onde investigaríamos todo tipo de erro, incluindo o esquema de propinas que denunciei e o caso Daniela Mercury.
Só três vereadores assinaram até agora…
Cris Monteiro (Novo)
Aurélio Nomura (PSDB)
Delegado Palumbo (MDB)— Fernando Holiday (@FernandoHoliday) May 6, 2022