Rússia ataca delegacia em Kharkiv e fica tomada por chamas

Foram vistos bombeiros lutando para conter o fogo que se alastrava, no momento em que a estrutura desabou. Não se sabe ao certo se houve vítimas no ataque à delegacia

Rússia ataca delegacia em Kharkiv e fica tomada por chamas
As autoridades disseram que os ataques russos com mísseis atingiram o centro de Kharkiv, (Créditos: Divulgação / Redes Sociais)

Após um ataque da Rússia com mísseis na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, um departamento de polícia ficou em chamas, nesta quarta-feira (2). No local, foram vistos bombeiros lutando para conter o fogo que se alastrava, no momento em que a estrutura desabou. Não se sabe ao certo se houve vítimas no ataque à delegacia.

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O governador regional, Oleg Synegubov, disse nesta quarta-feira (2), que pelo menos 21 pessoas morreram e 112 ficaram feridas em bombardeios na segunda maior cidade da Ucrânia nas últimas 24 horas. As autoridades disseram que os ataques russos com mísseis atingiram o centro de Kharkiv, incluindo áreas residenciais e o prédio da administração regional.

Ataques nesta quarta-feira (2)

Também foi alvo de ataques militares, nesta quarta-feira (2), a Universidade Nacional de Kharkiv, segundo o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia e imagens geolocalizadas pela CNN. O conselho da cidade de Mariupol também disse que a cidade ao sul estava sob o controle da Ucrânia, mas travada em batalhas com as tropas da Rússia.

O Ministério da Defesa da Rússia também anunciou nesta quarta que as forças armadas tomaram a cidade de Kherson, autoridades da Ucrânia rebateram e afirmaram que ainda estão no controle da região, que fica ao sul. Joe Biden, presidente dos Estado Unidos, na terça-feira (1), anunciou que estava fechando o espaço aéreo americano para a Rússia, isolando ainda mais o país de Vladimir Putin.

ONU diz que quase 836 mil refugiados já saíram da Ucrânia

Nesta quarta-feira (2), o Alto Comissário da ONU para Refugiados disse, que 835.928 refugiados deixaram a Ucrânia desde 24 de fevereiro. Mais da metade deles (453.982) fugiram pela Polônia. Outros 116.348 foram para a Hungria, afirma o ANCUR.

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Outras 96.000 pessoas se mudaram para a Federação Russa das regiões de Donetsk e Luhansk entre 18 e 23 de fevereiro. Ambas as regiões são controladas por separatistas apoiados pela Rússia. O Kremlin, em fevereiro, os reconheceu como estados independentes.

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