
Motoristas de aplicativo fizeram um protesto contra o aumento da gasolina e do diesel nessa sexta-feira (11), em Aracaju. Os protestantes abasteceram os carros com valores entre R$ 0,50 e R$ 1 e exigiram nota fiscal dos postos.
Para o G1, o representante do Sindicato de Donos de Postos (Sindpese), Maurício Cotrim, comentou a situação e o que ela causa. “Entendemos que é legítimo qualquer movimento, afinal de contas, está todo mundo sofrendo no bolso o aumento de combustíveis. Mas é preciso ficar claro que a culpa não é do dono do posto. Em relação ao documento, o cupom já é um comprovante”, falou.
Em um dos pontos da capital a gasolina chegou ao valor de R$ 7,89. Segundo o G1, o protesto gerou aglomeração de veículos pela exigência do documento e a Polícia Militar precisou ir ao local para mediar a situação.
Aumento combustíveis
A Petrobras anunciou os reajustes de preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras a partir dessa sexta-feira (11) após 57 dias sem aumento.
O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras subirá de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.
Ministro Paulo Guedes ressaltou que o aumento do preço da gasolina se dá por conta da guerra. “Subiu a gasolina porque a Rússia invadiu a Ucrânia e o preço do petróleo subiu de U$ 80, U$ 90 dólares para U$ 130 dólares em três semanas e meia". pic.twitter.com/zvDQ7UrxRm
— Ministério da Economia (@MinEconomia) March 10, 2022