A Petrobras anunciou nesta semana o aumento de 17,1% no preço do querosene de aviação (QAV) comercializado para distribuidoras. Este é o primeiro aumento do ano para combustíveis e já está em vigor, passando a ser vendido por aproximadamente R$ 5,3 por litro, cerca de R$ 5,268,95 por m3.
A estatal reforçou, em nota, que o reajuste dos preços do QAV são tradicionalmente mensais há 20 anos e definidos por “fórmulas contratuais negociados com as distribuidoras”. Os valores são influenciados pela variação do combustível no mercado internacional bem como a taxa de câmbio, mas também são levados em conta os custos como frete de navios, custos de transporte interno e taxas portuárias.
Esta estratégia impede que políticos possam intervir na aplicação de reajustes. Ao mesmo tempo, instabilidade na economia mundial pode influenciar nos preços e gerar oscilações constantes. Um exemplo foram os aumentos decorrentes do conflito entre Rússia e Ucrânia na Europa.
No início de janeiro a empresa anunciou a redução em 11,6% justificando a alteração pela variação acumulada nos preços que deve ser de 3,5% neste ano. Desta vez, o anúncio do aumento no preço do querosene não foi feito por meio da plataforma de relacionamento com os investidores como no mês passado, apenas constavam na planilha atualizada pela Petrobras.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, disse que o aumento é “o maior desafio das empresas aéreas brasileiras” porque representam 40% dos custos totais das companhias. Em nota, a Abear também ressaltou que o combustível já acumulou alta de 37,8% no último ano.
Em nota, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) afirmou que o combustível acumula alta de 37,8% nos últimos 12 meses.
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