O Ministério do Esporte, com o ministro André Fufuca, esteve presente na segunda noite de premiação da 12ª edição do Prêmio Paralímpicos, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O evento, ocorrido nesta quinta-feira (14), em São Paulo, é a maior premiação do paradesporto nacional.
O prêmio homenageia os melhores atletas da temporada de 2023. Foram anunciadas 11 premiações: Melhor Atleta Parapan-Americano, Aldo Miccolis, Personalidade Paralímpica, Prêmio Loterias Caixa, Memória Paralímpica, Melhor Técnico Individual, Melhor Técnico Coletivo, Atleta Revelação, Atleta da Galera, Melhor Atleta Masculino e Melhor Atleta Feminino.
André Fufuca fez a entrega da premiação de Melhor Atleta do Parapan-Americano, que foi para o nadador Douglas Matera, ganhador de oito medalhas de ouro nos Jogos de Santiago 2023. Em seu discurso, o ministro exaltou a presidência do comitê e os grandes feitos realizados pelos atletas. “Hoje, o CPB tem uma pessoa que traz resultados concretos ao Brasil. Eu parabenizo o presidente Mizael Conrado, que vem mudando a realidade do esporte, do paradesporto. Merece nosso reconhecimento, assim como cada atleta que aqui está, cada atleta é um herói por natureza, que supera desafios diários.”
Ele reforçou ainda medidas do Ministério do Esporte para a melhora dos atletas do paradesporto. “Essa semana, nós instituímos, e já será a partir de janeiro, a categoria Atleta Pódio para auxiliares do atletismo, do ciclismo e da bocha. É muito pequeno aos heróis que levam o Brasil aos quatro cantos do mundo. O país é uma potência no paradesporto. E deve ser tratado assim, mas melhor tratados devem ser os atletas que levam nosso nome.”
Mizael Conrado, presidente do CPB, agradeceu a presença do ministro e falou sobre a relevância do prêmio para o esporte. “A presença do ministro é um grande feito para nós. A importância do prêmio é o reconhecimento de todos os feitos dos nossos atletas, do nosso time, um ano épico para o Brasil, muitas conquistas, uma participação épica no Parapan-Americano, com resultado histórico, o melhor de todos os tempos, 343 medalhas, 11 mundiais com 123 medalhas conquistadas. No Parapan-Americano juvenil o Brasil faz também uma participação extraordinária.”
A mesatenista catarinense Bruna Alexandre e o nadador mineiro Gabriel Araújo foram eleitos os melhores atletas paralímpicos de 2023. O prêmio Aldo Miccolis foi para Daniel Dias, o maior atleta brasileiro da história, 14 vezes campeão paralímpico e dono de 100 medalhas entre Paralimpíadas, Mundiais e Parapan-Americanos.
A halterofilista Mariana D’Andrea ganhou o prêmio Atleta da Galera, única categoria eleita por meio de participação popular. Ela foi ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos.
Na primeira noite, quarta-feira (13), foram premiados personalidades de 24 modalidades. Os atletas foram eleitos por uma comissão interna do CPB, a partir de uma lista enviada pelas confederações. Os troféus entregues foram para atletas das modalidades: atletismo, badminton, basquete em CR, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em CR, esportes de inverno, futebol de cegos, futebol de PC, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, rúgbi em CR, taekwondo, tênis de mesa, tênis em CR, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado.
O Prêmio Paralímpicos é realizado desde 2011, com exceção em 2020, por causa da pandemia da covid-19. Em 11 edições, o ex-nadador paulista Daniel Dias e o esgrimista gaúcho Jovane Guissone foram os que mais conquistaram prêmios: cada um levou 11 vezes. A recordista no gênero feminino é a judoca Alana Maldonado, com seis troféus nas categorias que contam com votos de uma comissão interna do comitê. A paulista ainda foi escolhida como a Atleta da Galera em 2019.