Praticar skate atravessa a linha tênue do mero hobby, já que é um esporte olímpico. Mas o pouco incentivo e falta de manutenção das pistas de treino desafia os atletas de Mato Grosso do Sul, estado com medalhistas de campeonatos da categoria e cujas vitórias são decorrentes de esforço próprio.
De fato, a opinião dos atletas confirma a insuficiência no amparo. Edduarda Grego pratica a modalidade há 10 anos e também é professora de skate. Para ela, o Estado tem atletas com potencial ao pódio de competições nacionais. Contudo, o cenário das pistas públicas, falta de competições homologadas pela confederação e carência de patrocínios desanimam.
“Apesar de termos locais públicos para prática, a falta de manutenção nos traz um retrocesso tanto para a formação de atletas e até mesmo para prática de lazer. Se o skate é conhecido como um esporte de risco, isso se ressalta quando não existe um local adequado para prática”, detalha.
Ela se refere a buracos no chão, sujeira na pista, obstáculos quebrados – que aumentam muito a chance de lesões e acidentes. “Esses fatores de degradação são naturais do uso do espaço público que, com o tempo, necessitam de uma reforma e manutenção”, acrescenta.
Contudo, a atleta considera que houve avanços, principalmente em Campo Grande, afinal houve ampliação nos locais de treino, como no Horto Florestal, Parque do Sóter, Parque das Nações Indígenas, e em bairros como no Noroeste e Buriti. A esperada pista das Moreninhas está em construção.
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