ESCALADA NA TENSÃO

Ataque de Israel ao Hamas em Gaza deixa dezenas de mortos

O governo israelense afirmou que tinha como alvo o principal oficial militar do Hamas, Mohammed Deif, bem como o chefe da brigada em Khan Younis, Rafe Salama

Wassem Hazem era uma figura proeminente dentro do Hamas, conhecido por ser um dos líderes regionais em Jenin
Wassem Hazem era uma figura proeminente dentro do Hamas, conhecido por ser um dos líderes regionais em Jenin – Crédito: Forças de Defesa de Israel

O governo de Israel afirmou que o alvo do ataque aéreo era o principal oficial militar do Hamas, Mohammed Deif.  De acordo com as autoridades locais, o ataque realizado no sul de Gaza, neste sábado (13), matou mais de 70 palestinos, .

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O nome completo é Mohammed Diab Ibrahim al-Masri, mas ele ficou conhecido como El Deif (o Convidado). A razão do apelido é porque, ao longo de décadas, ele teria se “hospedado” em diferentes casas todas as noites para, assim, evitar ser rastreado e morto por Israel.

Israel visava líder do Hamas

Deif, o líder das Brigadas Qassam do Hamas, foi alvo de um ataque aéreo. A ofensiva teve como base informações da inteligência em Al-Mawasi, um campo a oeste da cidade de Khan Younis, segundo informou um oficial de segurança israelense à CNN Internacional.

Os militares israelenses afirmaram que estavam verificando se Deif havia sido morto no ataque. Ele foi alvo ao lado do chefe da brigada em Khan Younis, Rafe Salama, acrescentou o oficial de segurança.

Al-Mawasi foi designada por Israel como uma zona segura para os palestinos que fogem dos combates em Gaza. Os hospitais Kuwait e Nasser estão, agora, enfrentando dificuldades para lidar com o elevado número de civis mortos e feridos, disse o ministério.

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Números do Ministério da Saúde de Gaza

O Ministério da Saúde de Gaza relatou pelo menos 71 pessoas mortas na mesma área de Al-Mawasi em ataques israelenses; haveria mais de 300 pessoas feridas. Os ataques atingiram uma área onde os deslocados estavam abrigados, de acordo com informações do ministério, que é comandado pelo grupo islâmico Hamas.

O Hamas negou as alegações israelenses de que Deif e Salama seriam os alvos, chamando as mortes de “massacre horrível”.

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