O economista brasileiro Bruno Musa, 41 anos, pegou um voo de São Paulo até Buenos Aires neste final de semana, para apoiar o candidato ultraliberal, Javier Milei, nas eleições presidenciais deste domingo (19) na Argentina. Bruno é conhecido das redes sociais, ele grava vídeos com temas de linha libertária.
No Brasil não foi diferente, ele votou em Jair Bolsonaro (PL), mas não se identifica como bolsonarista. “É preciso desmistificar isso. Não tem a ver com ser bolsonarista, tem a ver com ser anti-PT”, explica a reportagem da Folha S. Paulo, em frente à universidade onde o candidato Milei votou neste domingo (19).
Musa não estava sozinho, ao lado dele, três amigos que também viajaram de Brasília para Argentina pelo mesmo motivo. No 1º turno, outubro passado, o grupo já havia feito a mesma viagem.
Eles dizem acompanhar a política argentina de perto desde a eleição de Maurício Macri, em 2015. “Mas não tinha um apelo para a gente vir na época. Agora é mais alinhado”, afirma Musa, que se define como libertário desde que começou a estudar a Escola Austríaca, corrente da economia associada à forte defesa do livre mercado.
VIVA LA LIBERTAD CARAJO pic.twitter.com/WzzzZaTcsz
— Javier Milei (@JMilei) November 19, 2023
“Ele acha que dá Massa, mas eu e ele temos esperança”, diz, apontando para um dos colegas, que diz acreditar que a fiscalização das urnas deve aumentar e beneficiar Milei após o apoio da força política de Macri e da ex-candidata Patricia Bullrich ao ultraliberal.
Eleições
O segundo turno das eleições na Argentina acontece neste domingo (19). As pesquisas ainda mostram um cenário indefinido, com o candidato Javier Milei, líder da coalizão política La Libertad Avanza, pouco a frente de Sergio Massa, atual ministro da Economia do país e integrante da coalização Unión Por La Patria.
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