Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, afirmou que pessoas em Mariupol estão em ‘condições desumanas’. Os 100 mil habitantes que seguem na cidade estão sem acesso a água, comida ou remédios.
Há três semanas, a cidade está cercada pelas forças russas. Corredores humanitário foram criados, mas ainda há muitas pessoas em Mariupol. A Rússia deu um ultimato para que o exército ucraniano entregasse o local, que é de extrema importância, por ser uma cidade portuária que dá acesso ao mar negro. “Vamos lutar o máximo que pudermos”, disse o líder ucraniano em uma transmissão. “Até o fim […] com todas as nossas forças”, afirmou Zelensky no fim desta terça-feira (22).
De acordo com o portal G1, ele também diz que as negociações de paz com a Rússia são difíceis, mas acrescentou que “passo a passo, estamos avançando”. “Estamos continuando a trabalhar em níveis diferentes para encorajar a Rússia a se mover na direção da paz“, concluiu o presidente.
Entenda o conflito
Desde a quinta-feira, 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.
Informações sobre a invasão russa
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) March 22, 2022
Perdas das forças armadas russas na Ucrânia, 22 de março https://t.co/HvvJeCt6zQ