
Eric Trump, filho de Donald Trump, fez um apelo neste domingo (21), para que a diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renuncie. Há uma semana, o candidato republicano sofreu uma tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia.
O Serviço Secreto delegou a vigilância de locais mais afastados às forças locais. Cheatle vem sendo questionada sobre como um atirador conseguiu ter uma linha de visão tão clara. No caso de Eric Trump, o sentimento foi de indagação. “A diretora do Serviço Secreto deveria renunciar em desgraça absoluta”, disse à apresentadora da Fox News Maria Bartiromo.
“O fato de que o governo Biden pôde permitir que um ex-presidente, e muito provavelmente um futuro presidente, levasse um tiro na orelha e não haja responsabilização e uma pessoa continue no seu trabalho apenas mostra o quão vergonhoso e inepto o governo é”, afirmou.
Diretora intimada pelo Congresso
Cheatle foi intimada a testemunhar sobre o atentado nesta semana. A sessão, convocada pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes, o republicano James Comer, acontece na segunda-feira (22).
A diretora chegou a afirmar que o Serviço Secreto era o único responsável pela segurança no evento, e que tanto as revisões internas quanto externas estavam em andamento.
De acordo com a CNN, a equipe de segurança de Trump havia reclamado que não estava recebendo recursos suficientes do Serviço Secreto nos últimos dois anos. A agência admitiu no sábado (20) que negou alguns pedidos.
Um porta-voz do Serviço Secreto disse em uma declaração que a agência não forneceu certos recursos no passado, mas, em vez disso, forneceu outras medidas de segurança, incluindo de parceiros locais.
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