
O premiê do Japão, Fumio Kishida, demitiu seu filho do cargo de secretário executivo de Relações Públicas depois que fotos de uma festa organizada por ele na residência oficial vazaram. O premiê apresentou sua decisão como uma renúncia do jovem. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (29) em entrevista a jornalistas.
Bunshun reported Shotaro Kishida, son of PM Kishida, held a year end party last Dec with his relatives at the PM’s official residence. Bunshun showed images of young Kishida and friends behaving in an inappropriate manner at the staircase used to unveil the Cabinet members. pic.twitter.com/nIqgTuSJXP
— Satohiro Akimoto (@JPoliticalPulse) May 29, 2023
“Seu comportamento no ano passado em espaço público foi inadequado para um secretário político e decidimos substituí-lo”, informou Kishida. Na entrevista, ele ainda acrescentou que “é claro que a responsabilidade pela nomeação é minha. Eu levo isso a sério”.
Shotaro Kishida realizou uma festa com um grupo de pessoas, incluindo familiares, no âmbito de comemorar a passagem de ano no dia 30 de dezembro na residência oficial do primeiro-ministro.
Sobre a festa em que foram tiradas algumas fotografias, o responsável admitiu que cumprimentou os convidados embora não tenha participado do jantar com eles. Por sua vez, o fotógrafo garantiu que repreendeu severamente Shotaro após a comemoração.
Shotaro Kishida is mimicking a press conference using an official podium at the official residence. The public is upset with Shotaro’s immaturity and misplaced sense of entitlement. His act might have thrown a monkey wrench in PM Kishida’s snap election strategy. pic.twitter.com/P3CWHJnSeM
— Satohiro Akimoto (@JPoliticalPulse) May 29, 2023
O premiê já havia sido questionado desde o primeiro momento em que nomeou o filho como secretário. O fato foi entendido como uma etapa anterior ao início da preparação do jovem para que possa herdar o cargo do pai, ação qualificada como nepotismo pela mídia do Japão.
Shotaro também já havia sido muito criticado depois de ser visto usando carros da embaixada para passeios turísticos privados na Grã-Bretanha e em Paris, França. Também foi criticado por ter sido descoberto comprando itens de luxo em uma loja de Londres durante uma viagem oficial e depois fazendo a distribuição dos presentes adquiridos para alguns funcionários da embaixada japonesa.
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