Uma escola administrada pela ONU foi atacada pelo governo israelense, deixando seis mortos e dezenas de feridos nesta terça-feira, 17. A notícia do bombardeio foi divulgada por Philippe Lazzarin, comissário geral da UNRWA, órgão das Nações Unidas para Refugiados Palestinos.
“Pelo menos seis pessoas foram mortas esta tarde quando uma escola da UNRWA foi atingida no campo de refugiados de al-Maghazi, na área central de Gaza. Dezenas de pessoas ficaram feridas, incluindo funcionários da UNRWA, e a escola sofreu graves danos estruturais”, afirmou Lazzarin.
“Isso é ultrajante e, mais uma vez, mostra um flagrante desrespeito pela vida dos civis”, completou o comissário geral, ao dizer que o número de mortos e feridos deve aumentar. Conforme repercutido pelo portal de notícias do UOL, o Itamaraty afirmou que nenhum brasileiro se encontrava no local no momento do ocorrido.
Cercados
O representante da UNRWA também apontou para a constante insegurança vivida pelos palestinos desde o início do conflito. “Nenhum lugar é mais seguro em Gaza, nem mesmo as instalações da UNRWA”, disse Lazzarin. Segundo a ONU, a escola foi bombardeada em uma ação realizada pelas forças de Israel na Faixa de Gaza.
“Pelo menos 4.000 pessoas se refugiaram nessa escola da UNRWA que virou abrigo. Elas não tinham e ainda não têm para onde ir”, alertou a organização intergovernamental.