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Primeiro-ministro da Armênia critica força de paz russa em conflito com Azerbaijão

Nikol Pashinyan tem criticado repetidamente o que descreveu como o ‘fracasso da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, ou CSTO, em proteger a Armênia’, que é um membro da organização.

Primeiro-ministro da Armênia critica força de paz russa em conflito com Azerbaijão
Nikol Pashinyan (Crédito: Sean Gallup/Getty Images)

O primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, disse que reclamou com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre “problemas” com a força de manutenção de paz de Moscou em conter as ameaças de novas hostilidades com o vizinho Azerbaijão, segundo Al Jazeera.

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De acordo com o Al Jazeera, Nikol Pashinyan tem criticado repetidamente o que descreveu como o ‘fracasso da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, ou CSTO, em proteger a Armênia’, que é um membro da organização, em meio a um impasse com o Azerbaijão sobre Nagorno-Karabakh.

A Rússia quer ao mesmo tento preservar os laços com a Armênia, que já são fortes, e manter uma relação amistosa com o Azerbaijão, rico em energia.

Pashinyan disse em entrevista coletiva que não é a Armênia que está saindo do CSTO, mas, ao contrário, “o CSTO está saindo da Armênia, queira ou não”.

O primeiro-ministro também relatou, “Estamos preocupados com isso”. E enfatizou que “a ameaça de escalada ao longo da fronteira da Armênia e em Nagorno-Karabakh é muito alta agora”, observando a “retórica cada vez mais agressiva do Azerbaijão”.

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A armênia chegou a cancelar um exercício planejado por membros do CSTO para este ano. Além de não nomear um representante do país para a liderança do bloco, segundo Al Jazeera.

Pashinyan disse que levantou preocupações armênias sobre a situação durante uma ligação nesta segunda-feira (13), com Vladimir Putin, “falei com (Putin) sobre o perigo de uma possível escalada em Nagorno-Karabakh, acho que há problemas na área de responsabilidade da força de manutenção de paz russa”.

O líder armênio observou “problemas objetivos” nas relações com o Kremlin, mas disse que não acha que eles tenham se transformado em uma crise.

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