
Ucrânia e Rússia não chegaram a um acordo sobre as condições para a abertura de um corredor humanitário em Mariupol nesta segunda-feira (25). Mais cedo, a Rússia havia declarado um cessar-fogo para a retirada de civis.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, afirmou que não houve consenso entre ambos os países por falta de garantias de segurança, segundo o portal G1. “É importante entender que um corredor humanitário é aberto a partir do acordo entre as duas partes. Um corredor anunciado unilateralmente não dá segurança e, por isso, não é um corredor humanitário”, afirmou ela.
Neste domingo (24), a Ucrânia propôs uma nova rodada de negociações entre os países para discutir a abertura dos corredores humanitários em Mariupol. A Rússia ainda não se manifestou em relação à proposta.
A #rússia deve pagar um alto preço por suas atrocidades contra moradores de #Mariupol e sua destruição bárbara da outrora pacífica cidade portuária.
Instamos a comunidade internacional a endurecer as sanções contra a Rússia e aprofundar o seu isolamento. https://t.co/LYNrznvudQ
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) April 23, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.