OPOSIÇÃO

Deputados federais do PL tomam posse com adesivos anti-Lula

O partido é a maior bancada, com 99 deputados, o que representa um crescimento de 23%.

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Adesivos com frases “fora Lula” e “fora ladrão” (Crédito: Reprodução/ Instagram)

Deputados federais do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, tomam posse nesta quarta-feira (01) no plenário da Câmara com adesivos com frases como “fora Lula” e “fora ladrão”.

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O partido é a maior bancada, com 99 deputados, o que representa um crescimento de 23%.

Em foto divulgada nas redes sociais, os parlamentares Nikolas Ferreira (SP), Eduardo Bolsonaro (SP), Julia Zanatta (SC), Gilvan da Federal (ES) e Gustavo Gayer (GO) aparecem com o material colado em seus ternos.

A base vem como!“, escreveu o filho do ex-presidente em uma publicação nas redes sociais. . “Prioridades: Fora Lula“, disse Zanatta. Nikolas fez referência à oposição, “começou”. Gayer postou que “sempre vai ter um grupo de pessoas se erguendo contra o crime”. E Gilvan reiterou: “não compactuamos com ladrão!

Ferreira, deputado federal mais votado de Minas Gerais, também divulgou um vídeo em que outros parlamentares são vistos com um placa com o escrito “Pacheco não!“. O governo de Luiz Inárcio Lula da Silva (PT) apoia a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD) à presidência do Senado.

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CÂMARA E SENADO ESCOLHEM PRESIDENTES

Serão votados nesta quarta-feira (01), em Brasília, os cargos para presidentes da Câmara dos Deputados e Senadores. O atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tentam a reeleição para ocupar o posto. Os resultados das votações serão válidos para os próximos dois anos.

De acordo com reportagem do G1, não há fortes concorrentes para Lira, que deve se reeleger com vantagem de votos. A expectativa é, inclusive, de recorde na votação. Os ex-presidentes mais bem votados até agora foram João Paulo Cunha (PT), em 2003, e Ibsen Pinheiro (PMDB), em 1991, ambos com 434 votos.

Já Pacheco, no entanto, deve enfrentar resistências, inclusive, dentro do próprio partido e terá um forte adversário o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN). Até esta terça-feira (31), o Pacheco contava com o apoio de seis partidos enquanto Marinho tinha o apoio de outros três.

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