De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 33% dos candidatos não receberam nenhum dinheiro de seus partidos para a campanha este ano. A porcentagem aumenta entre os que concorrem à deputado estadual (43%) e federal (38%).
A distribuição é bastante irregular entre as siglas. O MDB, por exemplo, injetou recursos em 77% dos seus candidatos filiados, enquanto o Pros repassou para apenas 27% dos seus candidatos.
Um dos partidos que mais forneceu parte do seu dinheiro do Fundo Eleitoral para os candidatos é o PCdoB, que repassou para 97% recursos do seus R$ 80 milhões do fundão. O PT também apresenta uma das distribuições mais igualitárias, injetando em 95% dos seus filiados.
Logo atrás vêm o PDT, do Ciro Gomes, e o União Brasil, de Soraya Thronicke, que ajudaram a financiar 90% das candidaturas. O PDT conta com R$253,4 milhões no fundo, enquanto o União Brasil tem R$782.5 milhões.
O PL, do presidente Jair Bolsonaro, destinou parcelas dos seus R$ 268 milhões apara 68% dos candidatos filiados.
Já o PCB e o Novo não enviaram recursos, sendo que o último declinou sua parte do fundo eleitoral. Por questões ideológicas, o Novo não utiliza financiamento público em suas campanhas.
Dentre os que repassaram os recursos, a pior distribuição partiu do PTRB, com enviou sua parte para apenas 5% dos seus candidatos.