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Ministra do TSE dá 24h para remoção de publicações contra Lula

Os pedidos para remoção das publicações foram feitos pela coligação Brasil da Esperança. 

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Luiz Inácio Lula da Silva (Créditos: Getty Images)

A ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou neste domingo (28) que sejam removidas publicações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Os pedidos para remoção foram feitos pela coligação Brasil da Esperança.

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As publicações que a ministra solicitou a remoção envolvem uma suposta associação do ex-presidente Lula com o irmão de Adélio Bispo, homem responsável pelo atentado contra Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2018, e ações envolvendo entregadores de aplicativos.

A ministra do TSE determinou que as publicações sejam removidas, em até 24 horas, do Facebook, Kwai, Twitter e Gettr. Além disso, as redes sociais devem informar os dados de acesso das contas que fizeram essas publicações.

A publicação que envolve os entregadores de aplicativos foi feita por Eduardo Bolsonaro, filho do atual presidente. Eduardo, disse que Lula queria “acabar com empregos de motoboys no Uber, iFood e apps similares”, valendo-se de uma publicação que replicava uma desinformação sobre o caso.

“Constato, de fato, fala do candidato [Lula] no sentido de criticar a informalidade e a falta de direitos trabalhistas inerentes a essas contratações, mas sem jamais proibir ou acabar com tais postos de trabalho. Muito antes pelo contrário, sua fala foi no sentido de revestir tal modalidade de contratação de algumas garantias”, afirmou a ministra Maria Cláudia. “A descontextualização de falas, no caso concreto, descambou na criação de um conteúdo discursivo jamais dito”, justificou.

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No outro caso, em que usuários apontaram que o irmão de Adélio Bispo teria fotos ao lado de Lula, Bucchianeri afirmou se tratar de “claríssima divulgação de fato manifestamente inverídico, com o deliberado propósito de induzir o eleitor a erro e de desconstruir a imagem de determinada candidatura a partir de conteúdo indubitavelmente mentiroso”, completou a ministra.

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