abuso de poder

Polícia investiga vereador Rubinho Nunes por CPI contra padre Julio Lancelotti

Parlamentar defende-se das acusações, destacando que sua intenção foi puramente investigativa, focada em possíveis irregularidades nas entidades que operam na cracolândia

O vereador de São Paulo Rubinho Nunes está sendo investigado após alegações de abuso de poder contra o padre Julio Lancellotti.
O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) – Crédito: André Bueno/Rede Câmara

O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil), está sendo investigado após alegações de abuso de poder contra o padre Julio Lancellotti, conhecido por sua atuação junto às comunidades vulneráveis. A Polícia Civil de São Paulo, sob a demanda da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, iniciou um inquérito buscando esclarecer a situação.

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Conforme a coluna de Mônica Bergamo, a ação foi motivada por um requerimento de CPI proposto por Nunes, originalmente focado nas ONGs que operam na região da cracolândia, mas que foi alterado para concentrar esforços e investigações diretamente no padre Lancellotti.

O que motivou as investigações contra Rubinho Nunes?

O vereador usou sua posição para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o que gerou grande polêmica. Segundo o Instituto Padre Ticão, a CPI, que deveria investigar operações nas ONGs, foi indevidamente direcionada contra Lancellotti, sem evidências que justificassem tal foco.

Como a sociedade reagiu?

Muitas pessoas e organizações expressaram preocupação com o possível desvirtuamento das funções legislativas para perseguição pessoal e política. Além disso, alegações adicionais feitas pelo Instituto Padre Ticão incluem a propagação de notícias falsas e aporofobia, acentuando ainda mais as críticas contra o vereador.

Em resposta, Rubinho Nunes defende-se das acusações, destacando que sua intenção ao abrir a CPI foi puramente investigativa, focada em possíveis irregularidades nas entidades que operam na cracolândia. Ele acusa o instituto e o Ministério Público de tentar intimidá-lo em vez de focar no bem-estar das comunidades vulneráveis e na corrupção em algumas ONGs.

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