Conheça os sintomas da alopecia, doença de Jada Smith

Durante a cerimônia do Oscar 2022, o comediante Chris Rock fez uma piada que envolvia a condição de Jada Smith, esposa do ator Will Smith

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Jada Pinkett Smith na cerimônia do Oscar 2022 (Créditos: David Livingston/Getty Images)

Desde a cerimônia do Oscar 2022 neste último domingo (27), a doença de Jada Smith, denominada alopecia areata tem sido muito comentada. Durante o evento, o comediante Chris Rock fez uma piada que envolvia a condição de Jada Smith, esposa do ator Will Smith.

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A doença atinge cerca de 1 a 2% da população e pode afetar ambos os sexos, todas as raças e surge em qualquer idade, de acordo com a tricologista Viviane Coutinho. “Porém, em 60% das pessoas a alopecia começa antes dos 20 anos. O mal também faz parte da genética familiar. Cerca de 40% dos diagnosticados, há outras pessoas na família com o quadro. Fatores ambientais como estresse ou presença de micro-organismo podem disparar uma resposta imunológica anômala que lesa o folículo. Cerca de 10% dos pacientes podem desenvolver formas graves de alopecia crônica”, disse a especialista.

A alopecia areata faz com que folículos pilosos, como os do cabelo, caiam em falhas circulares. “Em pequenos números ou evoluírem para perda total de cabelos ou os pelos do corpo também”, completou Viviane. A doença, classificada como inflamatória pode ser assintomática ou, inicialmente, apresentar coceira e/ou queimação no indivíduo.

Frequentemente, a condição é observada no couro cabeludo, mas também pode afetar os pelos das pernas, braços, barba e sobrancelhas. “Os pacientes com alopecia areata podem apresentar coceira no couro cabeludo ou uma sensação forte de queimação antes da queda de cabelo efetivamente acontecer. Pode haver também alterações nas unhas: pequenas alterações no relevo da superfície da unha, com aspecto de “furinhos”, chamados depitting”, explica a especialista.

A profissional destaca também a importância de procurar um profissional, ao perceber qualquer sinal de alteração na saúde capilar, para que o tratamento adequado seja indicado. “Consiste desde injeções com cortisona, aplicações tópicas e terapias capilares que equilibram microbiotas, reduzem processos inflamatórios e automaticamente repelem os fios. Mas quando ela está atrelada a uma doença autoimune, é feito em conjunto com outros médicos. Nesse caso, podemos, por exemplo, trabalhar em conjunto com reumatologista para conseguir cuidar dos processos inflamatórios”, diz Viviane.

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